Adoção de crianças por homossexuais: crenças e formas de preconceito.
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1931 |
Resumo: | Este trabalho procurou entender o posicionamento dos estudantes universitários goianos sobre a adoção de crianças por homossexuais, ancorando esse posicionamento numa rede de representações sociais sobre a homossexualidade, sobre a melhor forma de educar as crianças e sobre a influência da relação homossexual na criação dos filhos. Teve também como objetivo, verificar como estudantes expressam seu preconceito contra homossexuais, sobretudo nos índices de rejeição à intimidade e expressão de emoções negativas e positivas. No primeiro estudo (n=288) constatou-se que os estudantes tinham atitudes diferentes sobre a adoção de crianças por homossexuais dependendo de como eles representavam a homossexualidade e de suas pertenças sociais. No segundo estudo (n=134) verificouse que as pertenças religiosas são preponderantes para entender a posição dos estudantes em relação ao casamento homossexual, sendo que a maior parte dos evangélicos não concorda com o casamento homossexual por acreditar que vai contra os princípios formulados por Deus. No terceiro estudo (n=297) contatou-se que os universitários espíritas que concordam com o casamento homossexual são favoráveis à adoção de crianças por homossexuais. Por outro lado, os estudantes que explicam a homossexualidade em termos de comportamentos imoral ou ligada a problemas hereditários e os estudantes de psicologia são aqueles que consideram errado a adoção por casais homossexuais. Os resultados permitiriam classificar os estudantes em três grupos de indivíduos: preconceituosos flagrantes, preconceituosos sutis e não preconceituosos. O grupo mais representativo era composto por preconceituosos flagrantes, corroborando com o fato do Brasil apresentar altos índices de homofobia (Mott, 2003). Esses resultados apontam a necessidade de discutir a tolerância em relação às minorias sociais na educação popular e pretende subsidiar cientificamente o debate sobre a adoção por casais homossexuais |