NAS ÁGUAS DO ARAGUAIA: A NAVEGAÇÃO E A HIBRIDEZ CULTURAL
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra BR PUC Goiás História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2261 |
Resumo: | A presente dissertação trata de um estudo de caso sobre o processo de hibridez nas cidades ribeirinhas do Araguaia, ocorrido com as políticas de povoamento e navegação a vapor do século XIX. O objetivo principal foi mostrar como se processou a hibridez cultural e como a identidade foi sendo construída, com o desenvolvimento das políticas fundiárias, defesa e comercialização agrícola ao longo do rio e de seus afluentes. Ao longo do trabalho, verificou-se a multiplicidade, a diversidade e a complexidade que marcaram a evolução temporal do espaço rio, como via de integração, trabalho e entretenimento, ressaltando o seu poder de provocar a coesão social, além de fazer papel mediador entre estados. A pesquisa buscou suporte em uma gama de fontes documentais primárias e secundárias: cartas régias, memórias, ofícios, atos, relatórios oficiais, fotografias, mapas, entrevistas, livros de renomados escritores, cuja finalidade foi compreender os mecanismos que geraram a hibridez cultural nos sertões do Araguaia. A primeira parte descreve o rio como um espaço que provoca, no imaginário humano, o desejo de conhecer seus mistérios. Mostra a política de povoamento adotada pelos governantes, que teve como propósito, auxiliar o incremento da navegação. Analisa a forma de implantação dos presídios militares, e sua influencia sobre a navegação a vapor, como agente indutor de profundas alterações nas estruturas sociais até então existentes (os aldeamentos). Na segunda parte, foi apresentado o processo de implantação da navegação a vapor, em meados do século XIX, para o desenvolvimento do comércio e as práticas culturais do ribeirinho. |