Jovens estudantes: interdição e inserção no consumo de substâncias psicoativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Martins, Maria do Carmo Canto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Goiás
Departamento de Educação
BR
UCG
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1150
Resumo: Trata-se de uma pesquisa abordando o consumo de substância psicoativas entre jovens estudantes. O fenômeno da drogadição imbrica-se a fatores fundamentais, que são as agências socializadoras, sobretudo a família e a escola. Portanto, investiga-se o papel dessas agências na formação do jovem e seus significados na constituição do jovem como sujeito. Neste sentido, o jovem foi tomado como sujeito social, portador de uma historicidade, uma origem familiar, ocupando um lugar determinado na sociedade. É um ser singular, que age sobre o mundo, e nesta ação, se produz e é produzido no conjunto das relações sociais a que pertence. Ao definir o jovem como um sujeito social, adota-se uma postura metodológica em que o jovem é percebido como capaz de refletir sobre suas ações, ter posicionamentos diante da vida, o que requer do pesquisador distanciamento e auto-reflexão. O método que melhor se adequou às especificidades da pesquisa foi o fenomenológico, por possibilitar adentrar no universo conceitual dos sujeitos e perguntar quem são estes jovens, verificar sua realidade cotidiana, o significado que atribuem a ela, seus anseios e seus dilemas. Utilizou-se como instrumento de pesquisa a técnica de depoimentos. Foram entrevistados seis jovens, divididos em dois grupos: o primeiro, composto por jovens escolhidos em virtude do não-uso de drogas, exceto álcool e tabaco, o segundo, por usuários de drogas em processo de recuperação. Os critérios seguidos nos dois grupos foram: estarem na faixa etária de 15 a 24 anos; terem freqüência escolar e pertencerem ao mesmo estrato sócio-econômico. As entrevistas seguiram um roteiro em que foram inquiridos aspectos fundamentais da vida do jovem: lazer, participação política, atividade remunerada, vida escolar, consumo de drogas, e prevenção. A intenção principal desta pesquisa foi a de organizar um conhecimento que possa subsidiar a formulação de projetos de prevenção ao uso de drogas nas escolas.