AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE QUIRINÓPOLIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (2005- 2010): PROCESSOS, SIGNIFICADOS E CONTRADIÇÕES.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1113 |
Resumo: | Esta Dissertação tem como objeto a Avaliação Institucional na Universidade Estadual de Goiás (UEG), mais especificamente os processos, significados e contradições da autoavaliação na Unidade Universitária de Quirinópolis (UnU/UEG de Quirinópolis). Tem como objetivo geral analisar os processos de autovaliação implementados pela Comissão de Assessoria de Avaliação Institucional (CAAI) da UEG, no período 2005-2010. Os eixos do aprofundamento de estudos foram organizados com foco nas concepções de universidade, estado avaliador e regulação, conceitos e concepções de avaliação institucional, autoavaliação, planejamento e gestão. Foram tomadas como referências as ideias de Teixeira (1999), Catani e Oliveira (2002), Coelho (2003), Chaui (2003) e Santos (2008), Sguissardi e Silva Junior (1997), Santos Filho (2000), Afonso (2001, 2009) e Dias Sobrinho (2002, 2003). Os eixos fundamentais avaliação institucional externa e interna encontram referência em Dias Sobrinho (2000, 2003, 2005), Belloni (2000, 2003), Ristoff (2000), Afonso (2001) e Brzezinski (2001). O problema de pesquisa detém-se no seguinte questionamento: A avaliação institucional, desenvolvida pela CAAI da UEG, no período 2005-2010, promoveu mudanças no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEG e na gestão dos cursos ministrados na UnU/UEG de Quirinópolis. O método de estudo é o materialismo histórico dialético, visto que a avaliação institucional, o planejamento e a gestão, na universidade, devem ser reconhecidos como prática humana, num contexto social marcado por contradições. A pesquisa é qualitativa, na modalidade de estudo de caso. Os procedimentos de pesquisa consistem de análise documental, com análise do Plano de Desenvolvimento Institucional da UEG para o período 2010-2019, dos seis Relatórios de Autoavaliação Institucional elaborado pelos pesquisadores da CAAI e análise de entrevistas semiestruturadas realizadas com coordenadores dos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia, no período abrangido por esta investigação. Como resultados tem-se que a CAAI/UEG realizou sistematicamente (ano a ano) processos avaliativos no período de 2003-2011, promoveu a formação continuada em curso de especialização de 420 horas para 56 profissionais atuarem na avaliação institucional, elaborou instrumentos inéditos de pesquisa, inaugurou a informatização dos processos avaliativos para a realização da autoavaliação, sensibilizou a comunidade para desenvolver processos avaliativos inovadores e adotar procedimentos democráticos com a participação de toda a comunidade uegeana. Conclui-se que, diante do pouco contingenciamento de recursos do Estado de Goiás para a UEG, que levou à suspensão da carga horária destinada aos Núcleos de Avaliação Institucional (NAI) para desenvolver pesquisa, das más condições de trabalho nas UnU/UEG, a restrição das ações primordiais para a garantia da qualidade do ensino, da pesquisa e extensão e à incipiente cultura de avaliação institucional na recém criada Universidade, foram poucas as mudanças no planejamento institucional e na gestão dos cursos de Licenciatura. As contradições são reveladas por inúmeros obstáculos enfrentados durante o período que abrange a presente pesquisa (2005- 2010), sobretudo pela dificuldade dos gestores utilizarem os resultados da autoavaliação no replanejamento institucional e na gestão universitária. |