AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA INABILIDADE DE FALAR EM PÚBLICO EM FÓBICOS SOCIAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Geraldini-ferreira, Maria Christina Calaça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1796
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar funcionalmente e intervir sobre a inabilidade de falar em público de dois universitários que possuíam o diagnostico de fobia social: um estudante de engenharia civil, 23 anos e um estudante do mestrado em física, 53 anos de idade. Considerou-se, ainda, a possibilidade de extinguir outros comportamentos inadequados e instalar novos comportamentos socialmente relevantes. Para o seu cumprimento foram utilizadas (1) estratégias com informantes por meio de (1.1) entrevista de avaliação funcional com os pais e cônjuge; um (1.2) inventário de fobia social foi usado e (2) observações diretas registradas em vídeo foram obtidas da inabilidade para falar em público. Foi aplicado o delineamento experimental (3) de linha de base múltipla entre comportamentos para demonstrar o controle dos procedimentos. Para intervenção foram selecionados classes de comportamentos-problema de cada participante, isto é, os déficits e os excessos comportamentais. As intervenções foram feitas em sessões individuais entre pesquisadora e cada participante. As técnicas de modelagem, instrução verbal combinada com elementos de modelagem e modelação com instrução verbal foram utilizadas visando a instalação das novas classes comportamentais. Ao final da intervenção foi efetuada uma (3.1) programação para a generalização com aproximação gradual com reforçamento da situação de falar em público. E, finalmente o próprio (3.2) teste de generalização foi empregado para avaliar os efeitos da intervenção, que foi um relato oral diante de 32 pessoas em um curso de pós-graduação de uma universidade particular. Um mês após o final da pesquisa foi realizado o (4) follow-up. Os dados demostraram que todos os comportamentos modificaram significativamente após o início das intervenções e se mantiveram no follow-up. Fica evidente a necessidade de estudos dessa natureza na tentativa de contribuir para a qualidade de vida de pessoas que apresentam comportamentos de fobia social.