Transgeneridade e cárcere: preconceito e binarismo no sistema prisional brasileiro
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4981 |
Resumo: | A presente dissertação propõe uma pesquisa a respeito do preconceito contra as pessoas transgênero em situação de privação de liberdade no Brasil. O tema é abordado a partir do surgimento da categoria gênero no contexto histórico do movimento feminista, dando enfoque à questão da transfobia, da imposição da norma heterossexual e da despatologização da identidade trans. Realiza-se uma contextualização conceitual e histórica da dignidade da pessoa humana e sua afirmação enquanto fundamento do Estado Democrático Brasileiro, destacando a necessidade de sua efetivação no âmbito do sistema penal, notadamente sob a ótica da diversidade sexual. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa e efetivou-se mediante a revisão bibliográfica e documental sobre o tema. O estudo busca evidenciar a carência hermenêutica do país no resguardo dos direitos fundamentais desta parcela minoritária da população, alocada em ambientes pautados no binarismo sexual, fazendo alusão às ínfimas políticas públicas adotadas visando reduzir a discriminação contra esse público, para, ao final, ressaltar o papel do Poder Judiciário na efetivação de direitos das pessoas LGBTI privadas de liberdade no Brasil |