Utilização do barbatimão (Stryphnodendron adstringens) como planta medicinal: uma revisão sistemática

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Costa, Lauriane de Lourenço Loures
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás; Escola de Ciências Médicas e da Vida; Brasil; PUC Goiás; Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
• Palavras-chave em Português: Plantas medicinais; Revisão sistemática; Barbatimão e etnofarmacologia; Barbatimão and ethnopharmacology; Medicinal plants; Systematic review; Ciências da Saúde
• Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5021

Desde os primórdios da humanidade, as plantas fitoterápicas vêm sendo utilizadas no combate de diversas doenças e para o tratamento de processos infecciosos. Dentre essas plantas, o barbatimão (Stryphnodendron adstringens) tem potencial etnofarmacologicos que estão diretamente relacionadas aos teores de taninos condensados presentes em sua metabolização. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma revisão sistemática acerca do potencial farmacológico e fitoterápico do barbatimão (Stryphnodendron adstringens), enfatizando as principais finalidades do seu uso e formas de manipulação e ingestão pela população brasileira. Foi realizado um levantamento bibliográfico, na base de dados SCOPUS, com o propósito de sistematizar a produção do conhecimento científico sobre o uso do barbatimão (Stryphnodendron adstringens) como planta medicinal. Por meio dos termos de busca "Stryphnodendron adstringens" OR Barbatimão OR Barbatimãoverdadeiro OR barba-detimão OR casca-da-virgindade OR "Mimosa barbadetimam" OR "Mimosa virginalis" OR "Stryphnodendron barbatimam" OR "Stryphnodendron barbatiman" AND Medicinal OR Medical. A busca resultou em 86 artigos referentes ao barbatimão. No entanto, apenas 75 artigos citam o uso do barbatimão (Stryphnodendron adstringens) como planta medicinal e farmacológica. Todas as pesquisas foram realizadas em território brasileiro, e os principais usos para o barbatimão foram como cicatrizante e antibacteriano. O caule consiste na parte física utilizada com maior frequência nos estudos, mas a folha mesmo sendo menos usada, apresenta os mesmos potenciais fitoterápicos. Portanto, verificou-se que há comprovações científica de que o caule e folha do barbatimão tem propriedades medicinais devido á concentração de fenóis e mesmo. Além disso, mesmo que o caule tem maiores propriedades de fenóis, a concentração presente na folha é o suficiente para o organismo humano. Por isso, esse estudo ressalta também a importância do uso das folhas do barbatimão para consumo, com intuito de conservar esta espécie, evitando a morte da planta. Uma vez que o principal acesso á essa planta medicinal, é por meio do extrativismo