AVALIAÇÃO DA TRANSLOCAÇÃO T(14;18) MBR EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS A BAIXAS DOSES DE RADIAÇÃO DE 137CsCl EM GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nunes, Hugo Freire
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2332
Resumo: Indivíduos radioexpostos saudáveis que receberam acidentalmente baixas doses de radiação ionizante de Césio -137 no acidente ocorrido em Goiânia em 1987 e familiares, foram testados neste trabalho para a presença de células B em sangue periférico apresentando a translocação t(14;18) MBR. Da mesma maneira foram testados voluntários sem histórico de exposição à radiação ionizante, componentes de um grupo controle. Foi utilizado um método de PCR quantitativo em tempo real muito sensível. A translocação cromossômica t(14;18)(q31; q21) é característica de Linfomas Foliculares e é uma anormalidade freqüente em outros Linfomas não Hodgkin. Esta translocação acarreta em uma ativação constitutiva do oncogene BCL2 por uma região do gene de imunoglobulina de cadeia pesada. A ocorrência da translocação é considerada um evento marcante e inicial para o desenvolvimento de Linfoma Folicular. Em indivíduos saudáveis a mesma translocação pode ser encontrada em pequenas frações dentre os linfócitos de sangue periférico. As células translocadas são importantes referências para exposição ambiental à carcinógenos e possivelmente podem ser correlacionadas ao risco acumulativo de desenvolvimento de Linfoma não Hodgkin t(14;18) positivo. Oito radio expostos, cinco familiares e quatro voluntários não expostos foram testados para a detecção desta translocação cromossômica. Não foram encontras células t(14;18) MBR nos radioexpostos e familiares. Apenas um indivíduo não exposto pertencente ao grupo controle apresentou o rearranjo BCL2/JH, assim foi possível determinar com o estudo que os radioexpostos e familiares não apresentam freqüência da célula B t(14;18) similares das encontradas em média no sangue periférico de indivíduos com Linfoma Folicular antes do tratamento segundo outros estudos, entretanto apenas testando maiores quantidades de DNA de cada indivíduo será possível determinar abstenção total de células portando o rearranjo BCL2/JH