VULNERABILIDADES E SUPERAÇÃO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL: GOIÁS EM ANÁLISE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, José Izecias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/727
Resumo: O objeto da pesquisa é a desigualdade educacional no Brasil, analisado como medida de desenvolvimento humano, nos termos das componentes sociais e econômica aferidos pela longevidade, educação e renda. Adota-se o método do materialismo histórico e dialético, com vistas a apreender as contradições na construção social das desigualdades, após a Constituição Federal de 1988. A tese vincula-se à Linha de Pesquisa: Estado, Políticas e Instituições Educacionais do Programa de Pós-Graduação da PUC Goiás, desenvolvida sob a abordagem qualitativa, de caráter exploratório, com análise documental e estatística, com base nos três últimos censos sistematizados pelo consórcio PNUD, Ipea e FJP, publicados em 2012 e 2014. Escolhe-se a Unidade Federativa goiana, na investigação simultânea das espacialidades municipais e das Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH), que englobam as Regiões Metropolitanas de Goiânia e do Entorno do Distrito Federal. Os duodécimos extremos são estatisticamente utilizados para abarcar sínteses que envolvem 246 municípios e mais de 400 UDH, que projetam dimensões de Taxas de Desigualdade Educacional (TdE) e Percursos de Superação (PeS). A análise da realidade concreta brasileira desvela como desigualdade educacional de relevo, para a última década do século XX e a primeira do XXI, uma escolarização de apenas 55% dos trabalhadores concluintes do ensino fundamental. Demonstra-se uma transmudação dessa desigualdade em vulnerabilidades educação-renda, envolvendo coletivos sociais feitos desiguais, sacrificados pela pobreza e indigência de crianças, idosos, mães chefes de domicílios e trabalhadores sem mobilidade urbana. Desigualdades educacionais transformando-se em vulnerabilidades expõem uma refinada qualidade das desigualdades, não mais abstratas. Mostra-se que o movimento para a superação da realidade concreta passa pela repolitização do Estado, a partir dos coletivos populares, construindo uma nova relação que supere o plano abstrato para dar lugar ao concreto.