Jurubatuba, de Carmo Bernardes: espaço romanesco, transcriação e ecocrítica
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4957 |
Resumo: | Dentre todos os elementos da narrativa o espaço é o que menos tem sido analisado pela crítica, que muitas vezes considera-o como uma ideia de preenchimento para o enredo. Demonstraremos que, no romance de Carmo Bernardes, há uma tradução dos aspectos ecológicos aos artísticos, pois Ramiro se relaciona com eles prezando pela sua conservação, identificando-se com eles e estabelecendo uma relação simbiótica. O presente trabalho perquire o Espaço Romanesco como elemento transcriado a partir de uma visão ecocrítica em Jurubatuba. Esse processo de transcriação, similar a um quadro impressionista, coloca o romance em questão e seu autor como próceres do debate ambiental na literatura brasileira produzida em Goiás. Jurubatuba é o primeiro romance de Carmo Bernardes, publicado em 1972. Trata-se da história de Ramiro Antunes Martins de Novaes. Narrador-protagonista, que sem pressa nos leva a conhecer sua história - que transformada apenas em informação perderia toda a sua essência. Durante essa saga, o espaço romanesco é apresentado como se fosse um quadro em movimento, realçando o caráter de valorização ambiental |