DÉCADA DE OSTRACISMO: ANÁLISE DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO NO BRASIL (1990-2000)
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3623 |
Resumo: | A atual situação em que se encontra a Teologia da Libertação é analisada por teóricos ligados a ela por seus oponentes de forma a mais variada possível. Adaptação ao novo contexto, crise e até o anúncio de sua morte são as respostas encontradas nos editoriais que refletem sobre o assunto. A presente dissertação parte de uma outra leitura para compreender o atual status da Teologia da Libertação no Brasil: a de seu ostracismo. Adotando uma reflexão teológica que tem nos pobres seu ponto de partida, essa teologia pagou o preço por adotar um novo modelo eclesial divergente do milenar modelo de Cristandade adotado pela Igreja Católica Romana. O ostracismo da Teologia da Libertação no Brasil se define pelo abandono dos pobres como prioridade eclesial assumida pela Igreja Católica do Brasil nos últimos 30 anos e pela condenação da utilização do marxismo como viés analítico por essa teologia. O ostracismo da Teologia da Libertação reflete um quadro de conflito entre modelos eclesiais diferentes, onde a disputa pelo monopólio dos bens de salvação traduz toda essa tensão. Teóricos como Weber, Bourdieu e Otto Maduro servem de referenciais teóricos para a percepção da hipótese levantada. |