Exportação concluída — 

O ETHOS DISCURSIVO DE PERSONAGENS FEMININAS: DOIS ROMANCES E DUAS LETRAS DE MÚSICA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Arantes, Vania Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3192
Resumo: Neste estudo, avaliamos os ethe femininos sob o olhar de si e do outro que perpassam os romances: São Bernardo e Luzia-Homem e as letras de música Garota de Ipanema e Quero te dar. A abordagem desenvolvida apoia-se na linha francesa embasada pelo teórico da Análise do Discurso Dominique Maingueneau. Além disso, fizemos um diálogo com outros teóricos que seguem Maingueneau no Brasil. investigamos o ethos feminino presente nos séculos XIX, XX e XXI, já que os romances e as letras de música são produções das respectivas épocas. Utilizamos a obra História da Mulher no Brasil como suporte teórico das vivências sociais da mulher brasileira, principalmente entre os séculos XIX e XX. A partir da visão de poder simbólico de Bourdieu, avaliamos a dominação masculina e compreendemos a situação da mulher nesse contexto e o sentido do seu ethos. Na última parte, discutimos as características presentes na obra de arte e que a diferenciam da produção da indústria cultural. Para esta última parte, adotamos conceitos elaborados pelos autores: Walter Benjamin, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gilles Lypovetsky e Jean ,Serroy. Além de Maingueneau, estes últimos subsidiaram, predominantemente, a análise dos conflitos vivenciados pelas personagens femininas presentes nas letras das músicas estudadas: a primeira é apresentada pela voz do eu lírico; a segunda, pela voz que se assume como formuladora do seu próprio discurso.