MEMÓRIA E REPRESENTAÇÃO EM BARRA DO GARÇAS: O CONFLITO NA ALDEIA MERURI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Phábio Rocha da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra
BR
PUC Goiás
História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3350
Resumo: A presente pesquisa aborda a resistência das pessoas de Barra do Garças em relação aos indígenas que habitam a região. Com o projeto de interiorização do Brasil - Marcha para Oeste -, a cidade de Barra do Garças e região receberam um grande fluxo de migração, inserindo uma série de complicações na ocupação desse território, o que resultou em luta pelo domínio da terra. As discussões partiram da análise das categorias memória e representação, tendo como estudo o conflito ocorrido na aldeia Meruri, em 15 de julho de 1976, e seus efeitos na representação do outro , além da observação de relatos de alguns alunos da Educação Básica sobre suas percepções da presença do(a) indígena na cidade. Em nossa concepção, as lembranças dos conflitos ocorridos na região entre índios e não índios serviram de base para justificar a atual resistência aos grupos indígenas em Barra do Garças, pois a memória emprestada de outros reteve fatos que justificam esse posicionamento.