Urbanização corporativa em Goiânia: empreendimentos Louza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Achcar, Edy Lamar Waldemar da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2862
Resumo: Com o acelerado processo de globalização da economia, as últimas décadas têm assistido a intensa urbanização, onde as cidades reafirmam seu papel como espaços que vem paulatinamente se adaptando as mudanças. Nesta última fase avançada do capitalismo, vimos que além da corrida pela produção e consumo, está declarada a disputa entre cidades, para tornarem-se espaços atraentes, para esse capital transnacional e volátil. Daí a necessidade de pensar e intervir estrategicamente nas cidades, para criar ambientes competitivos a partir dos grandes empreendimentos susceptíveis aos grandes negócios, às grandes transações econômicas e com isso gerar processos corporativos na organização espacial da cidade. O Planejamento Estratégico, ferramenta utilizada na gestão empresarial, passou a ser o elemento norteador das ações de agenciamento do espaço urbano, regido pelos princípios mercadológicos. A partir daí a cidade de Goiânia, passa a expressar as transformações sócio-espaciais presentes na conformação de um novo ordenamento territorial, pautado no corporativismo urbano, na especulação imobiliária e no intenso empreendedorismo privado, levando a cidade a se equiparar às chamadas city marketing. Diante disso, a análise da evolução dos governos do Bem-Estar Social até os governos neoliberais e as novas formas de se conceber o urbano, incorporando os princípios de gestão estratégica, tornou possível elaborar a base teórica e empírica de nosso trabalho.