DIALOGISMO E RECEPÇÃO ESTÉTICA NA OBRA DE MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3809 |
Resumo: | Esta pesquisa tem o propósito de demonstrar que, a partir da modernidade, a leitura adquiriu novos sentidos, e, em decorrência, o leitor passou a desempenhar uma nova função: a de coprodutor do texto artístico. Papel este que é parte integrante do fazer literário dos livros corpus desta Dissertação e destaque do referencial teórico escolhido para a análise das obras literárias estudadas. A Estética da Recepção, ao trazer o leitor para o cenário da análise literária, considera-o sujeito no processo de criação da obra de arte. A gama de sentidos do texto literário é, então, estabelecida a partir do diálogo entre autor/leitor/texto, momento em que se entende a linguagem metafórica, os símbolos, as intertextualizações, os diálogos implícitos etc. como elementos essenciais da criação artística dialógica. Sendo assim, considera-se o caráter interlocutor da arte e a importância do respeito ao estágio de desenvolvimento psicológico da criança na escolha do texto que será destinado a ela, para que, no ato da leitura, consiga estabelecer com êxito a inter-relação entre as informações contidas na estrutura textual com suas experiências de vida. Para trabalhar todos esses aspectos, foram utilizados os livros literários de Maria de Fátima Gonçalves Lima, por serem obras de um expressivo valor artístico, que, por meio da interdiscursividade e do intertexto, valoriza o discurso do outro, permitindo demonstrar, desse modo, que a linguagem é por excelência dialógica. |