Atendimento à saúde de pessoas presas escoltadas no hospital de urgências da região noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL) em 2019 e a política de humanização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Patrícia Torres de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4730
Resumo: A presente dissertação é resultado de uma pesquisa sobre o atendimento humanizado do preso escoltado no Hospital de Urgências, a atenção e a gestão da saúde a luz da Política Nacional de Humanização. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa, no ano de 2019, quantitativa, pois, apresenta números reais sobre os principais indicadores como: pessoas presas hospitalizadas, tempo de permanência hospitalar, número de profissionais envolvidos, dentre outros. A pesquisa também é qualitativa, tanto em relação à investigação documental, análise dos procedimentos em relação ao objetivo proposto pela Política de Humanização da Saúde, quanto à sua exposição em forma de dissertação de forma crítica, como na exposição crítica da pesquisa, sem julgamento, porém de forma contextualizada à luz da realidade concreta e suas múltiplas determinações. A demanda e o desfecho dos presos atendidos no HUGOL, evidenciou o papel do Assistente Social na garantia do que vem sendo preconizado pelos Direitos Humanos, assim, estes profissionais pautados pelo Código de Ética, conseguem lograr êxito em sua profissionalização, sendo eficientes no atendimento e acolhimento destes indivíduos. No Brasil, há um sistema prisional precário, arcaico e excludente que requer uma reforma urgente, para que possa assim existir uma ou várias possibilidades de evitar manifestações de agressividade e revoltas no sistema carcerário brasileiro. Grande parte das penitenciarias brasileiras apresentam um cenário cruel e desumano, com superlotação, condições deprimentes dentro do estabelecimento, (alimentação de má qualidade, ausência de assistência médica, higienização precária, agentes degradantes físicos, químicos, biológicos, naturais e humanos, situações de total desrespeito, humilhações, maus tratos físicos e psicológicos), tais desconformidades com a própria legislação vigente voltada ao ser cidadão e humano, tornam-se meras conjecturas. Isto só vem comprovar a real impossibilidade de "recuperação" e "reintegração" e "ressocialização" da pessoa presa