CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E EPIDEMIOLÓGICAS DE UMA POPULAÇÃO DE IDOSOS HIPERTENSOS ATENDIDA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM IMPERATRIZ - MA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gonçalves, Hélcia Regina Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3011
Resumo: O Brasil vem envelhecendo de forma progressiva e acelerada, e uma consequência desse envelhecimento é a eclosão de problemas de saúde, principalmente às doenças cardiovasculares. Dentre as doenças crônicas e cardiovasculares, a hipertensão arterial é considerada uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade entre os idosos e um grande problema de saúde pública. Por essa razão o presente estudo tem por objetivo descrever as características ambientais e epidemiológicas de uma população de idosos hipertensos atendidos em uma Unidade de Saúde da Família em Imperatriz - MA. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, analítica e exploratória, realizada com 150 idosos, por meio de um formulário pré-estruturado organizado em dados sócio - demográficos, hábitos de vida e cuidados de saúde. O critério de inclusão: ser hipertenso, morador da área coberta pela USF e assinatura do TCLE. Foram obtidos os seguintes resultados: predominância do sexo feminino (80); cor parda (86); estado civil casado, sendo mulheres (46) e homens (48); grau de escolaridade foi o ensino fundamental; residência própria, porém sem pavimentação na rua e sem rede de esgoto. A maioria utilizava-se de água encanada para o consumo (112); a variação da idade foi de 60 95 anos, e média de 71,8 anos para as mulheres e 71,5 para os homens; a média de IMC foi menor nas mulheres (25,7) do que nos homens (26,5); a média da PA foi menor nas mulheres idosas (136x90,3mmHg) do que nos homens idosos (144,6x97,6 mmHg); 14 idosos (9,5%) informaram fazer uso do cigarro e 8 (5,5%) de bebidas alcoólicas; o consumo de frutas (61,5%), carne (73%) e peixe (50%) foi maior entre os homens e legumes (62,5%) entre as mulheres; a maioria dos idosos não pratica nenhuma atividade física, a procura pela serviço de saúde foi maior entre as idosas (96%) e o serviço mais solicitado foi a UBS. Dentre os antecedentes mórbidos familiares foram encontrados a HA, DM e Câncer. Apesar de melhorias em alguns aspectos em relação à saúde do idoso, eles ainda precisam de uma assistência contínua e permanente, a fim de promover uma melhor qualidade de vida.