AS IMPLICAÇÕES SOCIAIS DA CIRURGIA DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL NAS CONDIÇÕES DE VIDA DOS USUÁRIOS DO AMBULATÓRIO E CLÍNICA DE ORTOPEDIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFG-GOIÂNIA-GO (2013).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2180 |
Resumo: | A proposta desta dissertação é apreender quais as implicações sociais da cirurgia de artroplastia de quadril nas condições de vida dos usuários atendidos no ambulatório e clínica de ortopedia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás no período de 2011/2012. Nesta dissertação foram analisadas as condições de vida e saúde dos pacientes anteriormente citados, qual a percepção desses em relação aos direitos, saúde, enquanto cidadãos. Percebeu-se como a baixa escolaridade e a falta de participação em organizações ou movimentos sociais interferem na busca pelos direitos desses, levando-os a uma vida comprometida nos aspectos físico e emocional. Buscou-se também analisar, num determinado período da história brasileira, de que forma o Estado atendia e continua atendendo aos interesses do capital em detrimento dos interesses da população, se afastando cada vez mais da sua responsabilidade de implementação das políticas públicas sociais previstas nos arcabouços legais, como a nossa Carta Magna de 1988, que implantou o SUS após décadas de lutas. Analisou-se, ainda, como a falta de conhecimento por parte dos cidadãos dos seus direitos pode propiciar a sedimentação dessa ausência cada vez maior do Estado, tornando as políticas sociais públicas cada vez mais excludentes, contrariando um dos princípios dos SUS, que é a universalidade e acesso aos serviços públicos e favorecendo, assim, o crescimento da saúde privada. Finalmente, abordou como essa privatização vai prejudicar todos os envolvidos no processo, ou seja, os usuários do SUS, os estudantes, os servidores das instituições públicas de saúde e educação, que são, no caso específico, os hospitais universitários. |