RELAÇÕES ENTRE IMAGEM CORPORAL, DEPENDÊNCIA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E PADRÕES DE COMPORTAMENTOS OBSERVADOS DURANTE A PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Iwamoto, Thiago Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1841
Resumo: O presente estudo pretende investigar a dependência de exercícios físicos e sintomas de Dismorfia Muscular em indivíduos praticantes de atividade física no ambiente de academia, analisando a topografia de comportamentos durante a prática de atividade física. Os dados foram obtidos através da aplicação da Escala de Dependência de Exercícios Físicos, Inventário de Dismorfia Muscular, e observação direta dos comportamentos durante a prática de atividade física. A amostra contemplou nove participantes, todos são professores de Educação Física, separados em dois grupos definidos como PréQuest e PósQuest. Apesar desta separação, não se verificou, através das análises da escala e inventário, nenhuma diferença significativa entre os grupos. Foi encontrada uma relação entre as respostas dos formulários e a topografia dos comportamentos durante a prática, indicando que quanto mais alto o nível dedependência de exercícios e nível sintomático de Dismorfia Muscular, maiores serão a ocorrências de comportamentos com finalidade estética. A mídia, nesse âmbito, tem sido mediadora, criadora, reforçadora e padronizadora de um ideal de corpo. Aqueles que não se encaixam no corpo dito perfeito , sentem-se cobrados e insatisfeitos. Com as mudanças nos campos midiático, econômico e outras instâncias sociais, o culto ao corpo tem ganhado cada vez mais espaço, desta forma o mesmo nunca foi tão tratado, usado, ajustado e descartado como no século XXI, levando as pessoas a uma incansável e infindável preocupação e busca pelo estereótipo perfeito que a sociedade tem construído. Desta forma, tem sido comum a prática demasiada de exercício físico, modificações drásticas na dieta alimentar e utilização de diversos meios imediatistas de alteração corporal, possibilitando o desenvolvimento de transtornos psicológicos, tal como a Dismorfia Muscular.