O PROBLEMA DA ALIENAÇÃO EM LUDWIG FEUERBACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Alves, Polliana Pires do Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1000
Resumo: A dissertação tem por objeto o conceito de alienação em L. Feuerbach (1804- 1872). Concebido por G. W. F. Hegel (1770-1831) e popularizado por K. Marx (1818- 1883), o conceito de alienação adquire nos escritos do filósofo alemão uma ambigüidade semântica que persiste até os tempos atuais. Ao antropologizar o conceito de alienação na contramão da encarnação do Verbo, Feuerbach inverte o sentido do mistério cristão, fazendo da criatura o criador da divindade. O trabalho parte da hipótese de que Feuerbach, ao racionalizar um dos mistérios centrais do Cristianismo, tira as últimas conseqüências do método hegeliano em relação à parusia do Absoluto. A dissertação culmina na descoberta de que os símbolos religiosos revelam-se mais resistentes do que os tradicionais mistérios da religião cristã. Com tal resultado, a investigação chegou aos seus limites, a saber: o processo feuerbachiano da alienação não esclarece a identidade do Deus cristão.