Hemodiálise: análise da qualidade de vida de indivíduos renais crônicos

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Silva, Pollyanna
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás; Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina; Brasil; PUC Goiás; Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
• Palavras-chave em Português: Doença renal crônica. Qualidade de vida. Hemodiálise. KDQOL-SF.; Chronic kidney disease. Quality of life. Hemodialysis. KDQOL-SF.; Ciência da Saúde
• Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4668

A doença renal crônica é considerada um problema de cunho socioeconômico, causando limitações e prejuízos, além de apresentar alta morbimortalidade e gerar grandes impactos no cotidiano e na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida em portadores de doença renal crônica em hemodiálise. Tratou-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada na Clínica de Hemodiálise do município de Porangatu/GO, com 102 pacientes em tratamento hemodialítico, utilizando os instrumentos Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) e questionário socioeconômico e demográfico. Foi possível coletar de cada participante entrevistado as variáveis: sexo, idade, renda pessoal, escolaridade, comorbidades, uso de medicamentos regulares, antecedentes familiares, hábitos de vida, atividade física, deslocamento para clínica de hemodiálise, plano de hemodiálise e alimentação com legumes, verduras e frutas, mudanças no estilo de vida devido à hemodiálise. Foram apresentados os valores da média, inferior e superior das dimensões genéricas e específicas do KDQOL-SF. Nas dimensões genéricas, o maior escore sumarizado foi no bem-estar emocional com média de 68,51, sendo 72,12 para homens e 61,6 para mulheres. Outros escores significativos foram: função social (63,73), energia e fadiga (61,18), dor (55,59) e saúde geral (52,60). Os menores escores médios obtidos foram funcionamento físico (40,05), função emocional (20,59) e função física (12,99). Nas dimensões específicas do KDQOL-SF, os maiores escores médios foram: estímulo por parte da equipe de diálise (95,96), satisfação do paciente (90,36), função cognitiva (78,56) e lista de sintomas e problemas (75,12). Os menores escores médios obtidos foram no papel profissional (7,35), na sobrecarga da doença renal (37,56) e efeitos da doença renal (48,74). A pesquisa avaliou a qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica e identificou os fatores determinantes para a melhora ou a piora do quadro clínico, possibilitando subsídios na implementação de novas estratégias eficientes no ensino, na prática e estudos relacionados à pessoa com doença renal crônica em tratamento hemodialítico, visando a melhoria das suas condições de vida