Trabalho Masculino, Trabalho Feminino: Representações Sociais e Assédio Moral.
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1836 |
Resumo: | O trabalho aqui apresentado teve como objetivos centrais trazer evidências da existência do assédio moral no ambiente de trabalho, investigar a ligação do assédio moral com a discriminação entre os gêneros, além de tentar contribuir para aprofundar o conhecimento acerca desse fenômeno. O assédio moral é uma modalidade de comportamento organizacional, produzido no contexto das diferentes culturas organizacionais e se constitui de atitudes abusivas e repetitivas atentando contra a dignidade física ou psíquica de uma pessoa, no ambiente de trabalho. O assédio moral pode ter como pano de fundo, em muitos casos, a dimensão sexual e mais propriamente a dimensão das relações de gênero. A importância de se estudar tal fenômeno reside no fato que as atitudes de assédio moral não se visam somente expulsar o indivíduo de um determinado posto de trabalho, mas, em ultima instância, têm por efeito um atentado mais profundo contra o trabalhador, atentando contra sua capacidade de trabalho e sua identidade enquanto trabalhador. Para estudar o assédio moral foram realizados dois estudos nos quais os participantes julgavam ter passado por situações humilhantes, constrangedoras ou ter sofrido perseguição no ambiente de trabalho por parte de colegas ou superior hierárquico. O Estudo I envolveu 205 estudantes universitários, trabalhadores, divididos em 62,9% de mulheres e 34,6% de homens. Os resultados indicam que os entrevistados percebiam o assédio moral organizado em torno de quatro fatores, a saber: um agrupando as atitudes com a intenção de desprestigiar a pessoa frente aos colegas; o segundo, composto das atitudes de deterioração proposital das condições de trabalho; o terceiro referente aos atentados contra a dignidade; e, por fim, as atitudes de isolamento e recusa a comunicação. Um instrumento de estudo das representações sociais de trabalho feminino e de trabalho masculino, também foi aplicado, apontando para uma visão do trabalho feminino como discriminado, embora competente. Um segundo estudo foi realizado com 80 participantes na sua maioria do sexo feminino (56,3%), trabalhadores, nãoestudantes, que procuravam uma recolocação no mercado de trabalho. Conforme os dados obtidos, podemos supor que existe uma forte ligação entre a ocorrência do assédio moral e as relações de gênero no trabalho. |