Mulheres em situação de violência: uma intervenção arteterapêutica por meio da dança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Veigma Lacerda e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4079
Resumo: O objetivo geral desse estudo consiste em saber se a linguagem artística da dança, enquanto instrumento arteterapêutico, pode ser capaz de fornecer melhoras significativas quanto aos aspectos psicológicos vivenciados por essas mulheres. O cenário do estudo foi o Centro de Referência em Assistência Social de Hidrolândia-GO. A pesquisa foi desenvolvida com um grupo de nove mulheres com idade entre 18 e 37 anos com histórico de violência de natureza sexual, física, psicológica e/ou obstétrica. O grupo arteterapêutico foi desenvolvido em oito sessões com diferentes temáticas envolvendo os princípios básicos da Dança Moderna. Os dados de pesquisa foram coletados por meio do preenchimento da ficha de dados sóciodemográficos, entrevistas e desenhos livres nas fases pré e pós processo arteterapêutico, e observação das sessões de arteterapia. A análise e a conclusão dos resultados foram consideradas à luz da teoria e da interpretação psicanalítica. Os dados da pesquisa sinalizam que as mulheres que participaram dos encontros arteterapêuticos apresentaram progressos quanto às suas produções verbais, quanto à representação projetiva a respeito de si mesma e, principalmente, quanto à movimentação expressiva de seu corpo, ressignificando seu Eu corporal. Destaca-se, portanto, a indispensável ação multidisciplinar frente a esse fenômeno propondo o trabalho de grupos arteterapêuticos como uma das alternativas de ação possíveis, junto à prática profissional dos psicólogos, ampliando a comunicação de diferentes áreas de atuação a serviço desse universo.