Licenciatura em Pedagogia no Brasil: Raízes Político-Pedagógicas de sua História Recente
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4341 |
Resumo: | Este estudo traz à discussão a situação atual curso de graduação em Pedagogia (licenciatura) tendo como pano de fundo os embates político-pedagógicos ocorridos ao longo do processo de reformulação do curso e seus desdobramentos até os dias atuais. A questão central consistiu em buscar rupturas epistemológicas incorporadas pelos cursos de Pedagogia após a promulgação das Diretrizes Curriculares Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura (Res. N. 1, 2006), ou seja, como os cursos refletem as propostas curriculares configuradas há treze anos. Para a coleta de dados, foram utilizados como procedimentos investigativos a pesquisa documental, a pesquisa bibliográfica e entrevistas com intelectuais que participaram do processo de elaboração e implantação das Diretrizes. A pesquisa documental consistiu na compilação e estudo de documentos nacionais, legais ou não, originados do MEC, Conselho Nacional de Educação, entidades e movimentos ligados à formação do educador. A pesquisa bibliográfica serviu-se das seguintes produções, entre outras: Aguiar et al. (2006), Brzezinski (2006, 2007), Durli (2007), Durli; Scheibe (2011), Durli; Bazzo (2008), Franco (2012), Franco; Libâneo; Pimenta (2007), Libâneo; Pimenta (1999), Freitas (1992, 1999, 2002, 2007), Kuenzer (2007), Scheibe (2008; 2007), Libâneo (1998; 2006; 2012), Somensi; Oittica; Vicente (2014), Pinto (2017), Silva (1998; 2003), Tanuri (2000; 2018), Triches (2016). Os dados acerca dos embates acadêmicos foram obtidos em produções acadêmicas (artigos, livros, teses e dissertações) e em depoimentos escritos ou orais de intelectuais que influenciam politicamente o campo pedagógico e que estiveram envolvidos no processo de discussão e formulação das Diretrizes. As entrevistas foram feitas com pesquisadores com atuação nos movimentos pela formação de professores e com produção acadêmica sobre o tema. O recorte temporal restringiu-se ao período entre os anos 1980 e 2016, considerando-se o surgimento de movimentos pela reformulação dos cursos de formação de professores nos anos 1980. Para o tratamento e análise dos dados, foram utilizadas as seguintes categorias: Trajetória de atuação dos entrevistados nos embates político-pedagógicos, posições defendidas sobre a docência, identidade profissional do pedagogo, impacto das Diretrizes Curriculares no curso de Pedagogia e embates e incertezas que persistem. As análises apontam aspectos relevantes e indicam tendências bastante verossímeis em relação a posicionamentos dos vários atores envolvidos nos embates em torno das Diretrizes Curriculares: a) reconhecimento do impacto da posição de defesa da docência como base da identidade do curso no movimento pela reformulação do curso e na legislação; b) persistência de opiniões que indicam o reducionismo do curso a apenas uma dimensão da Pedagogia, isto é, a preparação para o exercício da docência |