O comportamento Paterno em Enfermarias de Maternidades nas Primeiras Horas de Vida do Bebê
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Psicologia BR UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2058 |
Resumo: | Através de observação filmada, realizada na enfermaria de uma maternidade pública no horário de visitas, este estudo procurou verificar se o comportamento interativo paterno se difere do de outros visitantes, seguindo algum padrão peculiar que caracterize o exercício de sua função. Os resultados sugerem que a participação paterna de fato se difere da dos outros visitantes e, nesse período precoce em contexto hospitalar, está mais associada a uma interação de proteção física à díade mãe-bebê. Embora a presença paterna seja marcada por poucas vocalizações e contato físico raro, ela promoveu uma maior incidência de momentos de amamentação. O comportamento de olhar destacou-se dentre todos os outros comportamentos paternos, sugerindo que esse canal de comunicação é uma das formas de interação mais utilizadas pelo pai em direção ao bebê, o que poderá ser melhor analisado e confirmado em estudos mais específicos. A formação de uma rede de apoio social que permita ao pai uma aproximação do recém-nascido pode facilitar a formação de um vínculo de apego. Conclusões mais seguras sobre a participação paterna no pós-parto podem ser derivadas de estudos que contemplem um acompanhamento longitudinal da interação pai-bebê em situação pósmaternidade, já que o contexto em que a pesquisa foi realizada é tipicamente feminino. |