MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO POPULAR NAS CEBs NO MUNICÍPIO DE SANCLERLÂNDIA DE 1968 - 1989.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Borges, Adão Donizete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1098
Resumo: Esta dissertação de mestrado intitulada Memória da Educação Popular nas CEBs no Município de Sanclerlândia de 1968-1989 pertence à linha de pesquisa Educação, Cultura e Sociedade. Tem como foco recuperar a memória da educação popular do município de Sanclerlândia nos anos 1968-1989, cuja referência foi o Projeto de Educação Popular da Diocese da Cidade de Goiás. Está vinculada ao subprojeto da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), parte do projeto de pesquisa, coordenado pela Universidade Federal de Goiás (UFG/CMV) Centro Memória Viva: Documentação e Referência em Educação de Jovens e Adultos, Educação Popular e Movimentos Sociais do Estado de Goiás. Nos anos finais da década de 1960, os agentes do campo religioso progressista fundamentado na Teologia da Libertação iniciaram atividades de educação popular visando a libertação dos trabalhadores rurais na comunidade de Monjolinho, pequeno povoado do município. As ações foram incentivadas e ampliadas pelo segmento religioso progressista Diocesano da Cidade de Goiás, que desenvolveu experiências sustentadas numa evangelização proposta pelas Assembleias Diocesanas. A mudança do teor de evangelização provocou conflitos no campo religioso, afastando membros do clero tradicional e da comunidade, especialmente os das camadas com maior poder aquisitivo. Da experiência surgiram lideranças que ocuparam espaços nas entidades de classe, em especial na diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sanclerlândia. Iniciou-se a partir da experiência de educação popular a necessidade da retomada da entidade da classe trabalhadora, dando a ela nova caracterização, denominada pelos trabalhadores de sindicato autêntico. O estudo da experiência tomou como referência teórica os estudos de Pierre Bourdieu, utilizandose, sobretudo, dos conceitos: campos, capital cultural e hábitus. Apoiou-se ainda nos estudos de educação popular de Freire, Brandão e Barreiro. A metodologia fez uso da pesquisa documental e de fundamentos da história oral, utilizando em especial a técnica da entrevista.