DIVERGÊNCIAS ENTRE O CIMI E A FUNAI NA REGIÃO DO ARAGUAIATOCANTINS ENTRE 1972-1985.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra BR PUC Goiás História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3335 |
Resumo: | O presente trabalho discorre sobre as mudanças de concepção acerca da política indigenista ao longo do século XX. Para tanto, envereda-se pelas transformações que ocorreram no meio religioso a partir de meados do século passado. Trilha pelos caminhos traçados desde o Concílio Vaticano II que influenciaram fortemente as Conferências Episcopais na América Latina. Paralelamente, desenvolve uma análise da política indigenista governamental durante o início do regime republicano no Brasil que definiu a modalidade da tutela junto aos povos indígenas. Para isso, percorre o longo trajeto desempenhado pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e os braços de sustentação dessa política indigenista, também conhecida por indigenismo rondoniano . Procura-se no trabalho demonstrar os caminhos trilhados, tanto pela Igreja Católica, quanto pelo Estado Brasileiro na estruturação do discurso em defesa da causa indígena. Busca-se compreender os resultados de todo um processo de tomada de posição no campo da política indigenista. De um lado, os religiosos se estruturaram em torno do Conselho Indigenista Missionário CIMI e mantiveram uma posição de renovação das práticas missionárias. De outro lado, o sistema político brasileiro que, ao sofrer um enrijecimento com o advento da ditadura civil-militar, colocou em choque as posições defendidas pelo Estado, doravante representado pela FUNAI, órgão sucessor do SPI e responsável pela tutela indígena e o CIMI. Este último se tornou ao longo da segunda década de 1970, o porta-voz da pastoral indigenista da Igreja Católica. O embate entre ambos foi sentido nos meios de comunicação e, principalmente nas Comissões Parlamentares de Inquérito CPI s do Índio e da Terra, no Congresso Nacional. Por fim, o trabalho irá analisar como se deu o envolvimento da Igreja do Evangelho junto às questões indígenas na região do Araguaia-Tocantins. Dessa forma, buscar-se-á entender a estruturação dos regionais do CIMI junto aos povos indígenas e as formas de resistência travadas na região diante das frentes de expansão da fronteira. |