Educação à distância no Brasil: o impacto da evasão do ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Diogo Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EAD
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5153
Resumo: O presente estudo vincula-se à Linha de Pesquisa Estado, Políticas e Instituições Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PPGE/GOIÁS). Intitulada Educação a Distância no Brasil: O Impacto da Evasão do Ensino traz os impactos do crescimento da EaD no país de 2012 a 2022. Visa fazer uma pesquisa contextualizada do material coletado por meio de revisão bibliográfica e documental, que visam refletir, sob uma perspectiva dialética materialista, acerca da EaD e da evasão, pois necessário se faz buscar causas e interpor soluções. Considerando as múltiplas determinações do neoliberalismo e mercantilismo visto hoje na educação, mais especialmente na Educação a Distância, esta tese relaciona o coeficiente tecnicista, humano, aos dados do Mec/Inep (de 2012 a 2022), analisando o perfil dos alunos que evadem, procurando compreender seus modelos e encontrar estratégias para contê-la, uma vez que desde 2021, o número de ingressantes em cursos remotos cresceu exponencialmente. Esta pesquisa aponta, também, que o neoliberalismo, modelo econômico baseado na livre concorrência, aumenta a exploração, fragilização e desvalorização dos trabalhadores/tutores na educação. Este estudo ressalta, também, a relevância da participação ativa, da resistência e da mobilização dos trabalhadores em oposição aos retrocessos na educação contra os desmandos da Escola sem partido. O estudo conclui que o futuro da EaD está na formação continuada dos agentes educacionais envolvidos no processo, na criação de estratégias de manutenção dos/as alunos/as para envolvê-los cada vez mais com afetividade e sentimento de pertencimento, assim como na adoção de novas ferramentas tecnológicas como a IA (Inteligência Artificial)