Desigualdade de gênero: um olhar sobre a contribuição da educação para a ocupação dos cargos da magistratura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Sousa, Lívia Aparecida Oliveira de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5175
Resumo: Esta investigação filia-se à Linha de Pesquisa Estado, Políticas e Instituições Educacionais, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Tem por objeto de pesquisa a análise da ocupação dos cargos de magistratura e a mediação da educação nesse processo, com a perspectiva das desigualdades de gênero. A desigualdade de gênero ainda é fator que prepondera no Brasil e repercute em diversos segmentos sociais, inclusive no mercado de trabalho. Como questão problema, tem-se: a educação como mediadora na ocupação dos cargos da magistratura é suficiente para promover a superação das desigualdades de gênero? A dialética apregoa que tudo se movimenta e se conecta mutuamente, sendo a contradição, condutora desse movimento impulsionador de mudança. Esse método de abordagem se propõe uma análise dos fenômenos a partir da perspectiva material, se afastando de concepções abstratas, por isso se faz uso dele nesta pesquisa. O foco da pesquisa manteve-se em analisar o quantitativo de ocupação dos cargos da magistratura nos Tribunais Estaduais do País sobre a perspectiva de gênero, com ênfase no Estado de Goiás, utilizando dados disponibilizados pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, bem como a página oficial do órgão jurisdicional estadual. A título de resultados, esta pesquisa evidencia que, mesmo as mulheres promovendo constante busca por qualificação profissional e sendo maioria entre os concluintes de diversos cursos superiores, inclusive o curso de direito, elas não ocupam cargos de poder e direção na mesma proporção que os homens, ou seja, há fatores impeditivos de ascensão para a mulher no campo profissional que vão além da formação educacional