O sagrado e o profano em Hieronymus Bosch
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4829 |
Resumo: | Hieronymus Bosch (1450 – 1516) foi um pintor do Gótico Tardio que viveu em Flandres em pela efervescência do Renascimento. Nas obras deste estudo “O Jardim das Delícias Terrenas” (1490 –1515) e “O Juízo Final” (1500 – 1510) os sujeitos através do profano, exalam seus pecados, tristezas e as aflições que vem de uma ausência de realidade, de sentidos e de orientações. Os objetivos centrais desta pesquisa são analisar os processos históricos que se constituíram nas percepções do sagrado e do profano em tais obras durante os séculos XV e começo do XVI. Ao analisar os trípticos de Bosch através de uma revisão bibliográfica e pelo método de análise de imagens de Warburg compreendemos que os signos dominantes de Bosch são os prazeres carnais, e o fim para quem escolhe uma vida regada a profanação. Através da obra de Mircea Eliade intitulada “O Sagrado e o Profano” constata-se que os sujeitos de Bosch são ausentes da sacralização da vida, da hierofania, que poderia salvar estas almas do caos dotando suas vidas de sentido os guiando para o sagrado. Em “O Jardim das Delícias Terrenas” se encontram as ilusões pecaminosas fundidas à luxúria e ao prazer, sendo a representação dualista do paraíso no triunfo do pecado. “O Juízo Final” representa a condenação máxima pelas escolhas dos sujeitos sem chance de redenção. Ambos os trípticos retratam o declínio do sagrado no mundo por meio do pecado, do profano, sendo um discurso visual sobre a moralidade |