ANÁLISE MOLECULAR DE PACIENTES COM SUSPEITA DA SÍNDROME DO X-FRÁGIL
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2358 |
Resumo: | A Deficiência Mental (DM) é definida como sendo um nível incompleto do desenvolvimento intelectual, e sua manifestação ocorre normalmente antes dos 18 anos de idade. É um dos transtornos neuropsiquiátricos mais comuns, com uma prevalência de 5% na população brasileira. A síndrome do X-Frágil (SXF) é a causa mais comum de retardo mental hereditário em todo o mundo, e a segunda causa genética mais frequente de deficiência mental. O fenótipo da SXF está associado a mutações no gene FMR1 (Fragile X-linked Mental Retardation type 1), que é causada pela expansão da repetição de uma sequência de trinucleotídeos (CGG) na região reguladora do gene FMR1, localizado no cromossomo X (Xq27.3). A importância do reconhecimento clínico e diagnóstico específico da SXF vem do fato de que teoricamente todos os casos são hereditários e familiais. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo validar o diagnóstico genético-molecular simplificado e de baixo custo, para pacientes com suspeita da SXF no Laboratório de Citogenética e Genética Molecular (LaGene) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Goiás, na cidade de Goiânia, utilizando a técnica de PCR. Foram selecionados 35 pacientes encaminhados pelo serviço médico da rede pública de saúde ao LaGene com indicação clínica de diagnóstico da SXF. O DNA desses pacientes foi extraído e submetido a dois métodos de PCR, aqui denominados PCR de Triagem (PCR-T) e PCR para Pré-mutação (PCR-P). A nova metodologia, PCRT, produziu 88% de resultados conclusivos contra 100% de conclusividade pela técnica padrão (PCR-P) e obtendo um p>0,11. Os alelos amplificados pela PCR-P possibilitou o diagnóstico de pré-mutação em uma amostra. A partir destas observações propõe-se uma estratégia para o diagnóstico da síndrome utilizando a PCR-P na pesquisa de pré-mutação em pais de indivíduos com resultados inconclusivos. Considerando os resultados bem sucedidos e aprimorados da técnica de PCR, incluindo o novo e fácill diagnóstico da pré-mutação de amostras não concluídas pela técnica de triagem, sugere-se a implementação de ambas as PCR no laboratório de genética do Estado de Goiás (LaGene) para o diagnóstico da SXF. |