QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mendonça, Danielle de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1975
Resumo: Este estudo propõe identificar, descrever, analisar e compreender os indicadores de qualidade de vida (QV) dos portadores de insuficiência renal crônica (IRC). Para isso, avaliou o impacto da IRC e do tratamento de hemodiálise sobre a QV de seus portadores a partir dos indicadores quantitativos e qualitativos das Dimensões Física, Psicológica, Social, Ambiental e Geral e, correlacionou tais Dimensões da QV com os dados sociodemográficos e clínicos. Participaram do estudo 86 portadores de IRC, acima de dezoito anos, em tratamento de hemodiálise há no mínimo um mês, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (N=20) e na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (N=66). Para avaliar a QV foram utilizados os instrumentos: Ficha de Dados Pessoais e Clínicos do Participante, Roteiro de Entrevista Semi-estruturada, World Health Organization Quality Of Life Assessment (WHOQOL-Abreviado) e o Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF ). Os resultados apontam que o portador de IRC possui uma QV geral mediana, apresentando maior prejuízo em relação à Dimensão Física, especificadamente, em relação à sua condição Laboral e maior QV em relação às Dimensões Social e Psicológica. Conclui-se que para melhorar a QV do portador de IRC, é necessário investir no desenvolvimento de técnicas menos invasivas e dolorosas para a diminuição do número e da intensidade dos sintomas relacionados à doença e ao tratamento, além da reinserção e estimulação das atividades laborais junto aos portadores de IRC em tratamento hemodialítico.