Hipertensão arterial e fatores de risco na comunidade quilombola Ilha de São Vicente no Estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Neves, Adriano Figuerêdo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas e da Vida
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3965
Resumo: Este estudo objetivou investigar a prevalência de Hipertensão Arterial e fatores de risco em crianças, adolescentes, adultos e idosos na comunidade quilombola Ilha de São Vicente no Estado do Tocantins. Trata-se de um estudo transversal, descritivo (analítico). Para coleta de dados realizou-se entrevistas por meio do formulário de classificação econômica do Brasil (ABEP) complementado, formulário acerca do conhecimento sobre a Hispertensão (adultos), para avaliar a atividade física de adultos o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ versão longa) para crianças e adolescentes utilizou-se a Avaliação do Nível de Atividade Física e Comportamento Sedentário de escolares de 10 a 13 anos de idade (NAF). Foi realizado triagem antropométrica e medição de pressão arterial. Os dados foram analisados com pacote estatístico Statistical Package of Social Sciences (SPSS, 23,0) adotando um nível de significância de 5% (p < 0,05). A amostra foi composta por 86 indivíduos pertencentes a comunidade quilombola, residentes da zona rural e outros zona urbana. A HAS apresentou prevalência de 33,7%. A comunidade é composta em sua maioria por indivíduos negros, do sexo feminino, jovens, renda familiar mensal de um salário mínimo, pertencentes as classes sociais D-E, possuindo indivíduos que residiam na zona rural e outros na zona urbana. Apresentaram-se como fatores de risco: idade (60 a 88 anos; p <0,001), raça/cor (preta), classe social (D-E), peso elevado (p=0,009), IMC sobre peso ou obesidade (p=0,002) e local de moradia (zona urbana e zona rural). Conclui-se que a HAS apresentou elevada prevalência e seus fatores de risco se mostraram presentes nos indivíduos.