A ESTÉTICA DEMONÍACA E DO ENTRELUGAR NAS OBRAS DE FARNESE DE ANDRADE E EM A PASSAGEM TENSA DOS CORPOS, DE CARLOS DE BRITO E MELLO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Coelho, Gabriela Bento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3244
Resumo: Os objetivos principais desta pesquisa são: a construção teórica da concepção da estética demoníaca e a identificação desta proposta na arte moderna e contemporânea. A pesquisa é fundamentada principalmente, nas abordagens contemporâneas de Jean Baudrillard (1991), Zygmunt Bauman (2001) e Goerges Bataille (1987). Com base na fenomenologia, a estética demoníaca consiste na experiência estética despertada em contato com o horror e o grotesco. O demoníaco se identifica historicamente como a ação de ruptura com o belo e com a moral. O demoníaco consiste em transgredir a ordem social dominante. É a expressão estética que revela a porção maléfica e herética da natureza humana. A realidade apolínea e racional é desmascarada para revelar a pulsão dionisíaca que resulta no retorno do homem a si mesmo, a obscuridade, ao desconhecido, ao infernal e ao nefasto. O estado de devir e o entrelugar são espaços não perspectivos de contestação e transformação, que compõem a expressão demoníaca. A estética demoníaca está presente na arte moderna e contemporânea. Nesta pesquisa, são analisadas: as obras do artista plástico Farnese de Andrade e o discurso artístico no romance A Passagem Tensa dos Corpos, escrito por Carlos de Brito e Mello.