AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS DURANTE A EXPANSÃO AGROPASTORIL NA REGIÃO DO OESTE BAIANO (2007 2011).
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2955 |
Resumo: | No Brasil a degradação ambiental sempre esteve muito ligada ao desenvolvimento da agropecuária. Este avanço gera impactos relevantes aos biomas naturais, e um dos agravos mais importantes são os acidentes por animais peçonhentos, uma vez que estes animais perdem seu habitat natural e acabam se estabelecendo em áreas de cultivo ou migram para áreas urbanas em busca de alimento e abrigo. O presente estudo avaliou a incidência de acidentes por animais peçonhentos durante a expansão agropastoril na região do oeste baiano entre 2007 e 2011. Os dados coletados nas DIRES de Barreiras, Ibotirama e Santa Maria da Vitória (oeste baiano) indicam 5.649 acidentes por animais peçonhentos, sendo 1.324 (23,4%) ocasionados por serpentes peçonhentas e não peçonhentas e 4.325 (76,5%) por artrópodes peçonhentos. Em comparação com a média nacional, observou-se que os acidentes por escorpiões são mais representativos, com 96,1% dos casos no oeste baiano, já os acidentes com serpentes venenosas apresentaram semelhança com os dados do país. Portanto nos últimos 20 anos houve um aumento importante na demografia e uso do solo na região do oeste baiano, que poderia esperar um aumento significativo no número de acidentes por animais peçonhentos. Entretanto, esta situação ocorreu apenas para os artrópodes peçonhentos, e provavelmente se deve à ocupação do solo com o uso de tecnologia e mecanização, diminuindo a mão de obra no campo e uma possível migração para as cidades, somado a sua facilidade de adaptação a esse novo habitat. |