Desrealização e Transcriação em Madame Bovary, de Gustave Flaubert e a Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Jacy Cristina Antunes de Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4228
Resumo: Neste estudo, elegemos, como questão basilar, o processo de desrealização artístico-literária, tomando como objeto principal as obras, Madame Bovary, de Gustave Flaubert e A Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector. Abordamos, assim, o realismo artístico-literário como desrealização, como processo que ilumina a realidade circunstancial, observando como este fenômeno se dá na obra de Gustave Flaubert e na de Clarice Lispector. Neste percurso crítico, destacamos dois modos singulares do fazer estético que produzem a escritura e que conduzirão nossos propósitos: trata-se das intensidades e das tensividades inventivas, da singularidade da proposta estética e da relação dialética entre historiografia e historicidade que, de maneira mais explícita apontam para os movimentos centrífugo e centrípeto, isto é, os movimentos da linguagem que reportam aos movimentos externos do mundo ou como se poderia dizer, da realidade empírica, e aquele que se dá no movimento da palavra que mergulha em si mesma, criando novos mundos.