O mandonismo local e a legitimação de sua hegemonia pela igreja católica em Bernardo Élis
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Filosofia e Teologia Brasil UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4045 |
Resumo: | Fazer uma interpretação da obra regionalista de Bernardo Élis, destacando a hegemonia do coronelismo legitimada pela Igreja é o que se propõe neste trabalho. Para o alcance desse propósito, fez-se uma pesquisa bibliográfica de alguns importantes autores. Em Gramsci, buscou-se o conceito de hegemonia e a sua reflexão sobre a questão religiosa, mostrando a Igreja Católica como um aparelho ideológico de Estado. Em Maria Isaura P. de Queiroz, Victor Nunes Leal, Francisco Itami Campos, Eul-Soo Pang, Nasr Fayad Chaul e outros extraíram-se noções sobre coronelismo. Inicialmente, procedeu-se a uma análise do contexto sócio-econômico e político do período da formação de Bernardo Élis como indivíduo no exercício de sua cidadania e como escritor engajado, buscando salientar os traços de seu regionalismo, o espaço que ocupa no meio literário e seu dilema entre a sua formação religiosa e a sua ideologia comunista. Procurou-se, em prosseguimento, descrever a origem do coronelismo, suas características, sua estrutura, sua função, o mandonismo local. Também, investigou-se, na prosa bernardiana, a sua visão do poder dos coronéis, as relações coronel-clientela as quais evidenciam sua denúncia sobre os mandos e desmandos e as injustiças praticadas por esses senhores da terra. Igualmente, examinou-se como o autor apresenta as manifestações de religiosidade, mostrando o seu respeito por elas. Por fim, discutiu-se a estrutura hegemônica do coronelismo legitimada pela Igreja a qual se encontra aliada não só ao poder local mas ao poder nacional. |