A COMUNICAÇÃO DO RELIGIOSO: A HOMILIA SOB A ÓTICA DE LEIGOS E PADRES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mourão, Yleris de Cássia de Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/948
Resumo: Pelo olhar dos leigos, padres, e pesquisadores em comunicação, liturgia e homilia, buscaremos apresentar subsídios sobre a relação entre homilia, comunicação e religião. Inicialmente defendemos a hipótese de que o discurso homilético é visto como uma fala retrógrada, cansativa e ineficaz, pobre em elementos de natureza comunicativa, principalmente nos aspectos da oratória. A metodologia científica foi desenvolvida com base em um olhar holístico, qualitativo e quantitativo e constatamos, na investigação que a homilia ainda é espaço de construção e re-construção de ethos e visão de mundo. O discurso do padre durante a homilia ainda é considerado eficaz por grande parte dos leigos e na visão dos padres essa eficácia é relativa, depende de uma série de fatores, fato que será evidenciado no primeiro capítulo, no qual demonstraremos as categorias epistemológicas que surgiram na pesquisa empírica. Verificaremos que a religião exerce um enorme poder de persuasão por meio de seus símbolos, ritos e ideologias. No segundo capítulo, conheceremos a homilia sob a ótica da igreja católica apostólica romana e, no terceiro, mostraremos o fenômeno da comunicação e suas interfaces: desde a linguagem até a estética da oratória. Na conclusão demonstraremos alguns aspectos que justificam a não corroboração da nossa hipótese, esclarecendo que o poder simbólico é a palavra-chave para que o discurso homilético seja considerado eficaz por parte dos fiéis que o legitimam pela fé.