ANÁLISE DO POLIMORFISMO DO GENE P53 EM PACIENTES COM CLÍNICA DE ENDOMETRIOSE ASSOCIADO À INFERTILIDADE
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2419 |
Resumo: | A endometriose é conceituada como a presença de tecido endometrial ectópico, com histologia e função semelhante ao endométrio normalmente situado. No entanto, a explicação para a implantação do tecido endometrial em determinadas mulheres ainda é desconhecida. O grau do comprometimento da endometriose baseia-se num sistema de pontos proposta pela American Fertility Society (1978), hoje denominada American Society for Reproductive Medicine com base nos achados de laparoscópica. A intenção deste estudo foi determinar a freqüência do polimorfismo do p53, códon 72, em dois grupos de pacientes com endometriose e outros sintomas da doença. O estudo incluiu 38 amostras de sangue periférico de mulheres submetidas à videolaparoscopia com diagnóstico confirmado de endometriose. As pacientes foram divididas em dois grupos de 19 mulheres cada, um com infertilidade e o outro não. O polimorfismo foi avaliado por PCR. Os dados foram submetidos a análise estatística sendo usado o teste de qui-quadrado e Odds Ratio. Dos pacientes que só tiveram dor e/ou sangramento sem infertilidade, 09(47,3 %) eram arginina homozigoto e 10(52,6%) eram prolina homozigoto ou heterozigoto. Das pacientes que apresentaram infertilidade associado à dor e/ou sangramento 12(100%) era prolina homozigoto ou heterozigoto. Das pacientes que queixavam apenas de infertilidade, 05 (71,4%) eram arginina homozigoto e 02 (28,6%) prolina homozigoto ou heterozigoto. Correlacionando intensidade da dor, 04(23,5%) com alelo prolina (homozigoto ou heterozigoto) informaram dor leve e/ou moderada e 20(95,5%) dor intensas. Todas essas diferenças foram estatisticamente significativas (p=0,003). Em intensidade da dor relacionado com a classificação laparoscópica foi encontrado o seguinte: 08(50%) pacientes que tiveram dor leve e/ou moderada tiveram classificação I ou II e 08(36,4%) foram incluídos na classificação III ou IV. Das pacientes com dor intensa, 08(36,4%) foram incluídas na classificação I ou II e 14 (63,6%) em III ou IV. Conclui-se que a presença do alelo prolina (homozigoto ou heterozigoto) está mais relacionado com pacientes com endometriose e com quadro clínico mais severo da doença. |