VELHA GOIÁS, VELHA CADEIA: As vozes que se podem ouvir
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra BR PUC Goiás História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2250 |
Resumo: | A presente dissertação surgiu com o intuito de revelar como se dava o funcionamento da Casa de Câmara e Cadeia da província goiana no século XIX. E mais que isso, ao conhecer as nuances de seu funcionamento revelar, a que condições estavam submetidos os(as) condenados(as) que estiveram trancafiados na enxovia de nossa cadeia. Para se chegar a tal objetivo fez-se um levantamento de fontes importantes, como o regulamento da cadeia goiana datado de 1847. Através de sua leitura ficam claras as rígidas obrigações a que estavam subordinados os funcionários daquela instituição. Outro importante objetivo que se busca cumprir é o de revelar, ou melhor, dar voz aos excluídos, até então, de nossa história. E como as mulheres dentre os excluídos, tem menos vez e voz, optou-se por conduzir uma pesquisa voltada ao registro de suas histórias, registradas em meio a processos armazenados no arquivo do poder judiciário/escrivania do crime da cidade de Goiás. Da análise dos processos envolvendo as mulheres transgressoras, consegue-se identificá-las e ouvi-las, mesmo que por documentos produzidos por terceiros. Assim se revelam mães, trabalhadoras e negras forras. Todas passivas de se envolver em pequenos delitos, por motivos dos mais banais até os mais graves que levavam ao cometimento de homicídio. |