METAIS TÓXICOS NA ÁGUA E NOS PEIXES EM CURSOS D`ÁGUA PERTENCENTES À BACIA DO RIO TOCANTINS, GOIÁS, BRASIL CENTRAL
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR PUC Goiás Ecologia e Produção Sustentável |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2513 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar o nível de concentração de metais tóxicos na água (Cd, Cu, Mn, Pb e Zn) e em peixes (Al, Fe, Mn, Pb e Zn) pertencentes a dez sub-bacias do alto rio Tocantins, Goiás, Brasil Central, no período de julho a agosto de 2008. Cada trecho do curso de água escolhido (50, 500 e 1000m para córregos, ribeirões e rios, respectivamente) foi georreferenciado e demarcado. Nesses trechos foram realizadas as coletas de água e peixes. A água foi coletada manualmente no início e no final de cada trecho a 50 cm da superfície, em seguida foi filtrada, acondicionada em frascos e armazenada a 4°C. As amostras de peixes inteiros ou pedaços de músculo foram descongelados e deixados em repouso até atingirem a temperatura ambiente, em seguida foram liofilizados e posteriormente digeridos e estocados em frascos de polietileno previamente lavados. A determinação da concentração dos metais tóxicos das amostras de água foi feita por meio da técnica de espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES), e esta dos peixes foi feito por meio da técnica de espectrometria de absorção atômica modalidade chama (EAA-chama). Após a determinação dos metais tóxicos nos peixes, estes foram classificados por guilda trófica (onívoro, invertívoro, detritívoro, piscívoro, insetívoro e herbívoro) através da literatura. A análise de Kruskal-Wallis indicou que não houve diferenças significativas entre as concentrações de metais tóxicos na água entre as sub-bacias. Já na comparação das concentrações de metais tóxicos existentes nos peixes amostrados verificou-se que houve diferenças significativas entre as guildas tróficas consideradas para Al (p=0,0057); Fe (p= 0,0000); Mn (p=0,0000); Pb (p=0,0001) e Zn (p=0,0001). A guilda dos detritívoros tiveram maior concentração de Fe em relação aos onívoros; e maior concentração de Al, Fe, Mn, Pb e Zn em relação aos invertívoros. Os invertívoros apresentou uma maior concentração de Mn, Pb, Zn que os onívoros. Os insetívoros se destacaram na concentração de Mn em relação aos invertívoros e de Pb em relação aos detritívoros. No caso dos piscívoros a maior concentração foi de Fe e Mn em relação aos detritívoros e Mn em relação aos onívoros. A análise de correlação entre as concentrações dos metais tóxicos Mn, Pb e Zn indicam que não há correlação entre as concentrações dos três metais na água com os peixes, enquanto que são observadas correlações positivas significativas entre as concentrações de Pb e Mn (r=0,682834); Zn e Mn (r=0,716368) e Zn e Pb (r=0,770089) entre os peixes. Neste estudo conclui-se que a água não influenciou diretamente na contaminação dos peixes, os quais parecem terem sido contaminados via alimentação, expressa neste estudo pelas guildas tróficas. |