OS FILHOS DE XANGÔ: MEMÓRIAS DO TERREIRO DE PAI JOAQUIM DE XANGÔ.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Camila de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra
BR
PUC Goiás
História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3347
Resumo: Os Filhos de Xangô: memórias do terreiro de Pai Joaquim de Xangô é um estudo sobre as memórias do terreiro Abassá de Xangô e Yansã, fundado por Pai Joaquim de Xangô na década de 1980, no setor Fama, em Goiânia. Uma história que se iniciou na década de 1970, no setor Serrinha, também sediado na cidade de Goiânia, no Terreiro cabocla Juremeira liderado pela iolarixá Mãe Joaninha de Oxum. Nele, Pai Joaquim foi iniciado no candomblé, no ano de 1974,pelo babalaô baiano Elício Borges. Pai Joaquim de Xangô, assim como grande parcela dos babalaôs e ialorixás goianos que tiveram contato com religião na capital, migrou da umbanda para os ritos iorubas, mas, ainda assim, manteve um rito sincrético, no qual se cultuavam orixás e entidades da terra: o candomblé de caboclo. O rito de candomblé de caboclo é uma prática religiosa que surgiu na Bahia da década de 1930, quando mestiços buscaram se identificar em meio à soberania ioruba e negra que predominava no candomblé baiano da época. Décadas mais tarde, o rito iria se adequar ao cenário religioso das regiões centro-sul do país, para onde os ritos de candomblés foram levados pelos migrantes nordestinos, como é o caso de Goiânia. Acreditamos na relevância de nossos estudos sobre as memórias do Terreiro Abassá de Xangô e Yansã, liderado por Pai Joaquim de Xangô, para compreendermos a prática da religião do candomblé em Goiânia, onde o rito de candomblé de caboclo se tornou característico dos Pais-de-Santo que migraram da umbanda para religião ioruba.