A importância dos resultados do CMA no aconselhamento genético das famílias com probandos apresentando deficiência intelectual.
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2385 |
Resumo: | Deficiência intelectual é caracterizada por uma diminuição significativa em ambas funções cognitivas e adaptativas, afetando de 1 3 % da população em geral. É mundialmente um dos principais problemas sócio-econômicos, com uma etiologia altamente heterogênea e variável, podendo incluir fatores ambientais, desordens mendelianas e anormalidades cromossômicas, apresentados sozinhos ou combinados. Desordens de um único gene e cromossômicas são consideradas a causa de deficiência intelectual em 7-37% dos casos, enquanto que variação número de cópias submicroscópicas ocorrem em 5-15% dos casos, especialmente quando estão associadas com anormalidades congênitas múltiplas e-ou dismorfismos. Microarranjos genômicos têm sido extensivamente usados no estudo das causas genéticas da deficiência intelectual, sendo a análise cromossômica em microarranjos recomendada como teste diagnóstico de primeira escolha para pacientes com deficiência intelectual-atraso no desenvolvimento global, desordem do espectro do autista e-ou anormalidades congênitas múltiplas. Aconselhamento genético é um processo que lida com a ocorrência ou o risco de ocorrência de uma doença genética na família, ajudando-a a compreender a contribuição desta herança, envolvendo aspectos educacionais e reprodutivos. Sua prática visa a facilitação de escolhas autônomas informadas, num processo educacional, incluindo informações sobres as opções (disponibilidade, riscos e limitações destas opções), bem como o fornecimento de um suporte emocional. Promovendo, dessa forma, autonomia e adaptação ao diagnóstico, tendo como dogma central a não diretividade, exigindo do conselheiro geneticista uma posição neutra, apoiando e respeitando valores e decisões pessoais do paciente. Famílias de pessoas diagnosticadas com doenças genéticas precisam ser esclarecidas sobre a importância de passarem pelo processo de aconselhamento genético, e este deve ser feito de forma contínua e de acordo com a necessidade que os fatos indicarem, tendo o objetivo primário a promoção da saúde e a qualidade de vida. |