ALTERAÇÕES GENÔMICAS NO GENE PTEN EM PACIENTES COM ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA EM GOIÂNIA.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2374 |
Resumo: | O uso de marcadores moleculares tem contribuído para a identificação de genes e alterações cromossômicas em diferentes estágios de uma dada doença podendo resultar em um enorme avanço na determinação de sua fisiopatologia. A presente proposta de estudo centra sua atenção em tornar mais acessíveis e compreensíveis para os médicos e para os pacientes as ferramentas laboratoriais de diagnóstico do câncer de próstata e socializá-las na promoção da saúde. O objetivo do presente estudo foi compreender como perda/ganho genômico de PTEN se associa com o câncer de próstata. As alterações do gene PTEN foram avaliadas em 38 casos de pacientes com câncer de próstata e os sinais fluorescentes para cada sonda foram contados em 100 núcleos interfásicos por lâmina, não sobrepostos e intactos A ocorrência das alterações genômicas de PTEN foram examinadas e classificadas em homozigose, hemizigose, monossomia, ganho e perda de regiões do cromossomo 10. O estudo demonstrou um alto índice de alterações do tipo monossômica, 76,3% dos casos, e deleções do tipo hemizigose para 21,1% sendo que a porcentagem de ganho do cromossomo 10 foi de 2,6%. No grupo de pacientes avaliados, 5,2% eram do tipo hereditário, 36,8% familiares e 57,9% esporádicos e para todas essas classificações foi possível encontrar alterações no gene PTEN. Os resultados do presente estudo indicam que alterações do gene PTEN do tipo homozigose, hemizigose, monossomia e ganho podem ser observadas em pacientes com carcinoma prostático esporádico, familial ou hereditário. Ao avaliar e comparar a variável tabagismo e as alterações no gene PTEN pode-se obsevar um alto índice de alterações nos pacientes fumantes, sendo que quem fuma tem 5,7 vezes mais chances de sofres alterações do tipo monossômicas (p= 0,0495), evidenciando uma associação significativamente entre fumantes e alterações monossômicas. Não houve associação estatisticamente significativa quando se comparou os pacientes etilistas com alterações no PTEN (p= 0,52), níveis de PSA x PTEN (p= 0,58) e PSA x idade (p= 0,68). A técnica de FISH possibilitou a análise das alterações de forma clara e eficaz, evidenciando a confiabilidade desta técnica quanto à leitura dos sinais de fluorescência em cada célula. |