PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AOS AFASTAMENTOS POR LICENÇA MÉDICA DOS SERVIDORES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3157 |
Resumo: | A ausência dos profissionais de saúde ao trabalho é motivo de preocupação, pois exerce influência direta no trabalho dos profissionais de saúde e na qualidade da assistência prestada aos pacientes. Esta investigação objetivou caracterizar a prevalência e os fatores associados aos afastamentos por licenças médicas para tratamento de saúde dos servidores federais de um hospital universitário. Foi realizado um estudo transversal no ano de 2013, em um serviço de perícia médica oficial, responsável pelo atendimento aos servidores, na homologação de licenças médicas. A população foi composta por todos os servidores do hospital e a amostra, pelos servidores que se ausentaram do trabalho e compareceram ao serviço de perícia para entrega de atestado médico como justificativa das faltas. Foram apresentadas as características sociodemográficas e ocupacionais da população e calculadas a prevalência de licenças por capítulos da CID-10, segundo o sexo, o tempo de duração dos episódios e a categoria profissional. Foram calculados os Odds Ratios (OR) brutos e ajustados por análise de regressão logística multivariada, com os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). O nível de significância foi estabelecido em 5% (α=0,05). Dos 846 servidores ativos, 223 (26,3%) se ausentaram do trabalho em 597 episódios de licença para tratamento de saúde (LTS), resultando em 11.623 dias de ausência. Foi identificado o predomínio de LTS entre mulheres (88,3%), que vivem com companheiro (52,0%), com Ensino Médio (65,9%), nos cargos de técnicos e auxiliares de enfermagem (71,3%), com lotação em unidades de internação (39,0%) e com tempo de serviço > 10 anos (54,7%). A supremacia geral de licenças para o sexo feminino foi de 30,6% e para o masculino 12,9%, sendo os grupos de doenças mais prevalentes os transtornos mentais e comportamentais (20,9%) e as doenças osteomusculares (16,8%). Constatou-se que, nas licenças de curta duração, predominaram as doenças do sistema osteomuscular (43,6%) e, nas de média e longa duração, os transtornos mentais com 26,7% e 44,0%, respectivamente. Quanto ao número de licenças por grupos de doenças, os transtornos mentais e comportamentais representaram 177 (29,6%) episódios os quais causaram 5.688 (48,9%) dias de ausência e as doenças do sistema osteomuscular, 142 (23,8%) episódios de LTS, geraram 1.340 dias de ausência (11,5%). A análise multivariada demonstrou associação significante entre LTS e as variáveis sexo feminino (OR 2,2; 95% IC 1,3-3,6) e categorias profissionais técnicos e auxiliares de enfermagem (OR 3,1; 95% IC 1,7-7,3). A prevalência geral de adoecimento foi de 70,6%. O gênero feminino e a categoria profissional técnicos em enfermagem estão associados a maiores índices de ausência no trabalho. Os resultados trazem dados importantes sobre o perfil do adoecimento e possibilitam o planejamento de ações para redução dos índices de absenteísmo e melhoria da qualidade de vida no trabalho. |