A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE TRÊS GERAÇÕES DO MST ASSENTAMENTO RANCHO GRANDE-GOIÁS
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2210 |
Resumo: | Esse estudo analisa a Identidade de três gerações de assentados do Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST), no Assentamento Rancho Grande, Goiás. Procurou-se também entender o grau de constituição, interdependência e de convergência das identidades dos assentados. Em outras palavras, procurou-se compreender se existe uma consciência social construída coletivamente, ou se a individualização do sujeito se apresenta cada vez mais frequente no mundo contemporâneo. Privilegiou-se neste trabalho uma abordagem qualitativa, com enfoque em história oral, nas memórias e nas recordações dos sujeitos para apreensão de suas identidades. Dessa forma, para resguardar os entrevistados os mesmos foram denominados por sobrenomes fictícios, tais como: Santos, Moreira, Silva, Rocha, Sousa, Costa, Nunes, Araújo, Brandão, Ferreira, dentre outros. Foram realizadas dezessete entrevistas semiestruturadas com sujeitos em idade entre dezoito e setenta anos, que representam as três gerações de assentados que lutaram e/ou participaram da conquista da Fazenda Rio Vermelho, projeto Rancho Grande, instituído em 1989. A análise do material empírico foi realizado após transcrição, realizada pela pesquisadora, relacionandoas com o quadro teórico de referência. Tomando como referência esse princípio, o assentado pode negar reivindicar, aceitar ou não, os programas e projetos que os fortaleçam, melhorando a qualidade de vida local e da sociedade em geral. O exame da identidade sociocultural e coletiva dos assentados e de suas ações nas relações sociais, remete à luta dos movimentos sociais por uma sociedade transformadora que os comporte como protagonistas de sua história. Nesse sentido, os assentamentos podem ser entendidos como uma forma encontrada pelos trabalhadores para assegurar o direito a uma vida digna. Este estudo está organizado em três capítulos. No primeiro, abordam-se as categorias teóricas que subsidiaram a compreensão das identidades. No segundo, discorre-se sobre as lutas e os desafios de um assentamento rural na região de Goiás, na perspectiva da cidadania, e partir da compreensão da política agrária no Brasil e em Goiás. E das identidades das três gerações de assentados. No terceiro, com base nas entrevistas realizadas no assentamento, procura-se compreender o grau de percepção, interdependência e de convergência identitária entre os representantes das três gerações. |