O SABER DAS PARTEIRAS: UMA ARQUEOLOGIA NO ALTO PURUS
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/724 |
Resumo: | A presente tese de doutoramento intitulada O saber das parteiras: uma arqueologia no Alto Purus é resultado de uma pesquisa empreendida junto à Linha de Pesquisa: Educação, Sociedade e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PPGE-PUC-G. Buscou-se nessa pesquisa investigar qual o saber das parteiras do Alto Purus, no município de Santa Rosa do Purus- AC, e quais as condições de possibilidade desse saber. Trata-se de um trabalho de cunho teórico mesclado à análise de documentos oficiais e não oficiais. Para tanto, discutiu-se o saber a partir de um percurso de leitura entre a história e a filosofia, objetivando compreender as influências da epistemologia francesa na arqueologia do saber (seu deslocamento) de Michel Foucault. Utilizou-se de documentos de órgãos públicos de saúde e educação bem como de relatos orais dos (as) ribeirinho (as) da região do Alto Purus. Estudou-se a questão das parteiras com breves incursões na história das parteiras europeias e brasileiras, para em seguida lançar mão de imagens (tanto iconográficas quanto simbólicas) das parteiras altopuruenses. E ao se analisar as condições de possibilidades do saber das parteiras no Alto Purus, contatou-se que embora sendo o saber das parteiras altopuruenses algo predominantemente oral e empírico, mesclado com extratos da medicina moderna, trata-se de um acontecimento da ordem dos saberes, que não se enquadra na ordem do olhar científico, nem do epistemológico, e, que, portanto, o conceito de saber das parteiras deve ser inventado, se quiser, reinventado. |