Entre bandeiras, altares e santos: a folia de reis de Itaguari na perspectiva do patrimônio cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cabral, Igor Junqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4500
Resumo: Folia de Reis envolve patrimônio, identidade, signos, rituais, elementos que compõem o catolicismo popular. Atos devocionais ligados à sacralidade de santos que nem sequer foram canonizados. A presente pesquisa, inscrita na linha de pesquisa identidade, territorialidade e tradição, contempla o campo da materialidade nas Folias de Reis Itaguarinas buscando compreender como a Folia atuou resistindo às modernidades que marcam o século XXI. Neste contexto cabe abordar que consiste um processo de universalização que hierarquiza a cultura erudita e a cultura popular. Realizei uma análise desta materialidade frente às mudanças que essa manifestação religiosa sofreu ao longo dos anos, sua modernização devido ao crescimento da festa, incorporação de novos valores e signos e a protagonização do gênero feminino. Tomo como problema a necessidade de compreensão da tradição enquanto resistência cultural, observar as Folias de Reis Itaguarinas como se porta sobre a materialidade dos objetos sacros. Os procedimentos adotados envolvem pesquisa de campo com levantamento de fontes a partir da oralidade dos sujeitos, observação participante e etnográfica, tendo por fim uma análise da descrição densa dos dados. Os resultados apontam que a necessidade de compor um campo da identidade que levam os sujeitos à ressignificar suas tradições e este processo incide diretamente na materialidade como elemento de poder, significação e construção da sua própria cultura