Gênero literário e moralidade filosófica n'O santo e a porca de Ariano Suassuna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bastos, Maria Lourença Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3288
Resumo: Neste trabalho, observamos os aspectos sobre os quais grande parte da crítica do teatro de Ariano Suassuna chama a atenção: as repetições de seus personagens, histórias e textos, tanto no nível intertextual (Plauto, Molière, Menandro, Gil Vicente, commedia dell'arte) quanto intratextual (auto-repetição). Como base para suas recriações, o escritor repete tipos e situações e isso lhe tem sido motivo de árduas críticas, que destacam também o emprego de recursos vulgares e grosseiros de comicidade e a criação de personagens sem sentido. Tais repetições são consideradas por Suassuna como típicas de um processo clássico de recriação na comédia popular, em especial do Romanceiro Popular Nordestino, que comenta também que o mesmo processo, embora com outra medida , foi utilizado por dramaturgos clássicos, a exemplo de Molière e Goldoni. Nosso propósito foi apontar esses fatores de repetição incongruências - como pertencentes não só à cultura popular, que define a obra de Suassuna, como também ao gênero da farsa, cuja principal característica é a incoerência de personagens e histórias, além da ironia, que estabelece moralidades.