AS CRÔNICAS DE JOSÉ FERNANDES: DESCONTRUÇÃO DIALÓGICA NO ATO DE CRIAR.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3193 |
Resumo: | O presente trabalho visa a apresentar, por meio de análises críticas, as manifestações dialógicas e polifônicas presentes nas crônicas de José Fernandes. Objetiva-se comprovar que a obra desse autor, além de negar alguns postulados a respeito da crônica enquanto gênero ficcional, possui o dialogismo como elemento essencial da articulação significante e de sentido nas teias discursivas e, em decorrência, revela a desconstrução no ato criador. Para a concretização do estudo, usou-se, como metodologia, a pesquisa teórica com abordagem qualitativa, com ênfase no conceito de arte como fenômeno estético-discursivo, passível de interpretação crítica. E no que se refere ao modo de tratamento do objeto de estudo, trata-se de uma pesquisa bibliográfica com amplitude descritivo-explicativa, logo um estudo que envolve uma abordagem crítica hermenêutico-fenomenológica discursiva, pois que as obras selecionadas serão descritas como objeto artístico e, para a análise, propõe-se explicar como ocorre, nas obras corpus, o dialogismo e a polifonia. O método de exposição discursiva do trabalho adotado é o dedutivo, pois parte da premissa de que a crônica fernandesiana irrompe como elemento de desconstrução desse gênero. Para tanto, este estudo está ancorado na teoria de Mikhail Bakhtin do dialogismo e da polifonia, mormente ironia como riso reduzido. O resultado obtido ratifica que o dialogismo concebe a intercambiação artística; já a polifonia, predita pelo teórico russo, advém das manifestações de ironia. Por sua vez, a derrisão é construída dentro de algumas arqueologias afiançadas por estruturas como a carnavalização, a sátira, o sarcasmo, o grotesco, a metalinguística e o fingimento. Portanto, pode-se comprovar que o objeto em estudo instaura novo cronotopo a partir da desconstrução proclamada. |